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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E-mail


Eu não sei quantos e-mail ainda te escreverei, tenha paciência, talvez este seja o último.

Preciso escrever, falar libertar-me das palavras para poder seguir em paz, ou talvez seja mais um motivo para continuar em contato com você. Será?!

Mas se você não ler jamais ficarei sabendo. É uma dor... quem já sentiu sabe o gosto.

Quando você dizia que iríamos nos ver:

Até o dia seguinte eu me transformava na própria esperança da alegria: eu não vivia... eu aguardava anciosa... sorria para o mundo, sorria para os meus inimigos, sorria para mim mesma, sorria...

Mas o seu plano era diabólico... começei a viver o drama do dia seguinte... "Sabe não deu certo, tó ocupado..." E assim você continuo, quanto tempo?

Seria o tempo que eu quizesse ouvir...

Enquanto o fel não escorresse todo pelo seu corpo,

Enquanto eu não seria mais uma vítima, eu continuaria a ouvir, esperar, ouvir, esperar...

Até que um alívio como um gemido você me disse: "Faça como você quiser"

Não tem mais jeito. Acabou... quando essas palavras aparecem na vida! É assim mesmo.

Como dizia o autor Fernando Caio de Abreu: ""Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."

Ivete Vidigoi

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Meu coração tá ferido de amar errado


Ando meio fatigado de procuras inúteis e sedes afetivas insaciáveis."

"Meu coração tá ferido de amar errado."

"Acho espantoso viver, acumular memórias, afetos."

"É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado."

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém."

"Quem diria que viver ia dar nisso?"

"Mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Voltar, depois, quase impossível."

"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável."

"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."

"A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro."

Caio F Abreu