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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Quando você era pequeno

Dedico este texto em homenagem ao meu sogro que um dia passou pela minha vida e trouxe tantas contribuições, e ontem, ele deixou de escrever mais uma página da sua vida: Faleceu.

Quando você era bem pequeno...

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eles gastavam horas lhe ensinando

a usar talheres nas refeições...

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ensinando você a se vestir,

amarrar os cadarços dos sapatos,

fechar os botões da camisa.

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Limpando-o quando você sujava suas fraldas

lhe ensinando a lavar o rosto a se banhar

a pentear seus cabelos...
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lhe ensinando valores humanos...

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Por isso...

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quando eles ficarem velhos um dia...

e seria bom que todos pudessem chegar até aí

(não preciso explicar... não é?)

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quando eles começarem a ficar mais esquecidos

e demorarem a responder...

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não se chateie com eles...
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quando eles começarem a esquecer

de fechar botões da camisa,

de amarrar cadarços de sapato...
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quando eles começarem a se sujar nas refeições...

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quando as mãos deles começarem a

tremer enquanto penteiam cabelo...
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por favor, não os apresse...

porque você está crescendo aos poucos,

e eles envelhecendo...
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basta sua presença... sua paciência... sua generosidade... sua retribuição...
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para que os corações deles fiquem aquecidos...
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se um dia eles não conseguirem

se equilibrar ou caminhar direito...
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segure firme as mãos deles e os acompanhe

bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada...

da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo

quando lhe ensinaram a andar...
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fique perto deles... assim como...
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eles sempre estiveram presentes em sua vida,

sofrendo por você... torcendo por você...

E vivendo “por você”

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"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.

Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Max Gehringer

domingo, 22 de maio de 2011

Rhiannon


Oração à Rhiannon

CANTEM OS PÁSSAROS DE OURO.
TRAGAM ESPERANÇAS PARA AS ALMAS OCUPADAS.
CANTO EM HONRA A RHIANNON,
GRANDE RAINHA, DEUSA DO CAVALO.
QUE MINHA CARGA SEJA LEVE.
AJUDE-ME EM MINHAS AFLIÇÕES.
ONDE POSSA HAVER DÚVIDA,
SEMEIE A VERDADE.
FAÇA COM QUE A CRISE
ENCONTRE O SEU FIM.
DIRIJA TODOS PASSOS DE NOSSA VIDA,
MÃE DA FERTILIDADE E DA MORTE,
NOS TRAGA A PAZ.
QUE ESTA CANÇÃO LHE SEJA DOCE.
CONFORTE MINHA ALMA,
QUE MINHA PENA SEJA BREVE
E QUE MEU CORAÇÃO PERMANEÇA INTEIRO.


A Deusa-cavalo galesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon. É também conhecida como a deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, a lua, o drama.

Rhiannon é a donzela saída do inframundo neste aspecto, relaciona-se com a deusa Perséfone. Sua iconografia vincula-se ao simbolismo eqüino. Andava em um cavalo branco, vestida com um manto de penas de cisnes, sempre acompanhada por seus pássaros mágicos. Ela é venerada na Irlanda, no País de Gales, na Gália (Epona), mas também aparece na Iugoslávia, África do Norte e Roma.

Algumas imagens de Rhiannon, onde ela se apresenta com cestas de frutos e flores, nos remetem ao simbolismo da fertilidade e abundância da terra. Parece que realmente sempre houve sua associação com as Deusas-Mães.

Há muitas histórias sobre Rhiannon. A história contada a seguir é uma entre tantas.

Rhiannon era uma deusa galesa da morte, filha de Hefaidd, Senhor do Outro Mundo. Vivia sempre acompanhada por três pássaros mágicos, que podiam encantar os vivos e acordar os mortos.

Rhiannon, por possuir rara beleza, tinha muitos pretendentes, incluindo Pwyll, um mortal, que era rei de Dyfed, assim como Gwalw, um deus de menor importância, filho de Clud. Gwalw, havia lhe proposto uma união, mas seu desejo foi casar-se com Pwyll. Ao ter conhecimento do desprezo de Rhiannon por Gwalw e sua união com Pwyll, seu pai lançou-lhe uma maldição, tornando-a estéril. Ela desgraçadamente não podia ser mãe. Os amigos de Pwyll tentaram então, a convencê-lo a tomar outra esposa, desde que Rhiannon era estéril e não poderia lhe dar um herdeiro. Mas o rei recusou, pois alegou amar sua esposa.

Rhiannon, desesperada, utiliza-se da magia para conseguir engravidar e deu a luz a um filho, o herdeiro para o rei. Mas pouco depois do nascimento, o menino é raptado. As donzelas responsáveis por cuidar dele, com medo de serem acusadas pelo seu desaparecimento, mataram alguns pássaros, esfregaram o sangue dos animais no rosto e nas vestes de Rhiannon, acusando-a de ter devorado o filho. Foi quando Pwyll estabeleceu um castigo para o seu alegado crime, transformou-a simbolicamente em um cavalo e deveria carregar todos os hóspedes do marido nas costas.

Decorridos sete anos, o deus Teyrnon encontrou um menino, que imediatamente reconheceu como filho de Pwyll e Rhiannon. Transportou-o de volta ao seio da família, que acabou por descobrir que o seqüestrador tinha sido Gwalw, que agira desta forma para vingar-se.

Esta lenda nos demonstra que, muito embora Rhiannon tenha passado por dificuldades e sofrimentos, separação e perda e mesmo depois de ter sido acusada e castigada injustamente, não perdeu sua dignidade e honra. Ela nos revela neste episódio a sua grandeza interior, não tão somente como uma grande deusa, mas como uma fortaleza de mulher.

Rhiannon, representa a Mãe da Consolação, que dedica-se e ama às crianças. Podemos identificá-la nas mulheres do nosso dia-a-dia. São na maioria mulheres fortes e lutadoras, como também sobreviventes da violência doméstica.

Esta deusa é também o arquétipo da Senhora Godiva, uma mulher que monta nua coberta somente com um véu um cavalo branco. Rhiannon dos pássaros, da égua branca do mar é a deusa donzela do amor sexual. Ela é virgem significando que é completa em si. A "Donzela" é a face mais jovem da deusa, relacionado com os descobrimentos e aspectos mais criativos da nossa personalidade. É pura inocência e despreocupação, é alegria de viver. Se associa também com a primavera que celebramos durante o Festival de Ostara.

Fonte: Avallonlist

Lady Godiva

Falar de Lady Godiva muitos acham que é falar de Lady Gaga, não meus queridos leito

res, e muitos, não conhece a, quando disseram me que pareço com a Lady Godiva. Para mim é um elogio!, por isso amigos leitores, que estou postando a Lenda de Lady Godiva, retirada do link:


pt.wikipedia.org/wiki/Lady_Godiva

Diz a lenda que a bela Lady Godiva teve pena ....
Conta a lenda que havia um vila chamada Coventry. Um homem chamado Leofric era um importante funcionário do governo cuja atribuição era determinar a maneira como os impostos eram cobrados dos moradores do local.

Godiva era a dedicada esposa de Leofric. Ela era também, uma experiente amazona. Tinha também, apurado gosto por festas, artes e conhecimento.

Nos seus passeios equestres foi conhecendo melhor a vida dos camponeses e teve pena da sua existência miserável.

E foi desta forma que percebeu que a maior parte da vida destas pessoas era dedicada ao esforço para conseguirem o seu sustento, algo para vestir e formas de se protegerem sob um teto. Antes de perceber essa dura realidade, Godiva tentou levar às massas o gosto pela beleza e pela arte, sem muito sucesso, através da abadia que fundara com o marido.

Como se não bastasse todos os problemas dos camponeses, os impostos cobrados por Leofric eram absurdamente altos. Eram colocados sobre tudo o que ele pensasse, chegando ao ponto de existir mesmo um imposto sobre o estrume vendido e usado nos campos.

Godiva decidiu então que os impostos teriam de baixar para melhorar a vida dos camponeses e para lhes proporcionar o acesso às artes. Mas a conversa que teve com o marido acerca do assunto não correu muito bem e ele não aceitou a idéia. E ainda, para castigar a mulher, decretou um imposto sobre todas as obras de arte, a maior parte pertencente a Godiva.

Godiva, no entanto, continuou a insistir veementemente para que o marido abaixasse os impostos. Leofric, já sem paciência, sugeriu a mulher um acordo, imaginando que ela jamais aceitaria. Disse-lhe que se cavalgasse inteiramente nua por toda a vila, então ele não apenas atenderia ao seu pedido, como retiraria todos os impostos já existentes.

Para a surpresa de Leofric sua esposa aceitou o desafio. Foi marcada uma data para o evento.

O dia chegou e Godiva cumpriu sua promessa. Enquanto cavalgava inteiramente nua pelas ruas de Coventry, toda a população permaneceu trancada em casa, com portas e janelas fechadas, em respeito à Godiva.

Apenas um homem se atreveu a observar Godiva. Diz a lenda que ele teria ficado cego no mesmo instante.

E assim os impostos foram retirados! Leofric cumpriu sua palavra, reconhecendo a coragem e os esforços de sua esposa Lady Godiva.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Viva a Literatura: Eu preciso de você

Viva a Literatura: Eu preciso de você: "Deixa-me lembrar de você Para recuperar meu sorriso As lágrimas insistem em correr Mas de ti eu preciso Segura minha mão Seja meu por..."

Eu preciso de você


Deixa-me lembrar de você

Para recuperar meu sorriso

As lágrimas insistem em correr

Mas de ti eu preciso


Segura minha mão

Seja meu porto seguro

Não me deixes aqui no chão

Implorando um pouco de futuro


Fica aqui comigo

Como ficavas nas madrugadas

Você era todo abrigo

Dando força para seguir a estrada


Me pega no colo, deixa eu pousar

Minha cabeça no teu peito

As lágrimas vão te molhar

Mas teu coração me abriga de todo jeito



Helena Cristina

IntervaloQuem te disse ao ouvido esse segredo Que raras deusas têm escutado — Aquele amor cheio de crença e medo Que é verdadeiro só se é segredado?... Quem te disse tão cedo? Não fui eu, que te não ousei dizê-lo. Não foi um outro, porque não sabia. Mas quem roçou da testa teu cabelo E te disse ao ouvido o que sentia? Seria alguém, seria? Ou foi só que o sonhaste e eu te o sonhei? Foi só qualquer ciúme meu de ti Que o supôs dito, porque o não direi, Que o supôs feito, porque o só fingi Em sonhos que nem sei? Seja o que for, quem foi que levemente, A teu ouvido vagamente atento, Te falou desse amor em mim presente Mas que não passa do meu pensamento Que anseia e que não sente? Foi um desejo que, sem corpo ou boca, A teus ouvidos de eu sonhar-te disse A frase eterna, imerecida e louca — A que as deusas esperam da ledice Com que o Olimpo se apouca. Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

domingo, 15 de maio de 2011

Arquibancada por João Barboza


Que olhos

me impedirão

Quando eu fugir

Pra dentro de você

De barco, de trem,trator,

De sonho

Correndo como nigeriano

Driblarcomo Neymar

Qualquer sinal de incerteza

Deitando no colo da

Sua beleza

Que é a minha melhor arquibancada.

Amada.


João Barboza

INDECIFRAVEL


O poema que não escrevi
é leve, é pluma
pesado tiro
é chumbo, é morte
é casulo, é seda
é sorte que não chega


O poema que não escrevi
Inscreve-se em mim
como cicatriz
como uma dor, um parto
um sapato apertado


O poema que não escrevi
Jamais escreverei

Hideraldo Montenegro

Desprezo


Não pertenço á sua morada
Não pertenço á sua porta
Não pertenço á você

Apenas você um dia pertenceu me
Um dia o beijo roubou me
Talvez pensei
Pensei, pensei tantas vezes

Agora não penso
Não vejo
Não sinto
Apenas choro
O seu desprezo!

Ivete Vidigoi

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pássaro de fogo por Paula Fernandes


Vai se entregar pra mim
Como a primeira vez
Vai delirar de amor
Sentir o meu calor
Vai me pertencerSou pássaro de fogo
Que canta ao teu ouvido
Vou ganhar esse jogo,
Te amando feito um louco
Quero teu amor bandido
Minha alma viajante, coração independente
Por você corre perigo
To afim dos teus segredos
De tirar o teu sossego
Ser bem mais que um amigoNão diga que não
Não negue a você
Um novo amor

sábado, 7 de maio de 2011


Eu preciso muito de você

"Eu preciso muito muito de você eu quero muito muito você aqui de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor você não precisa trazer nada só você mesmo você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro.
Mas eu preciso muito muito de você."

Caio Fernando de Abreu

domingo, 1 de maio de 2011

AMOR OCULTO


AMOR OCULTO

De: Adalquivir (GUADALQUIBIR, IV 9, rio espanhol, que atravessa a Andaluzia e vai desaguar no Atlântico) Pseudônimo de Edison Amieiro


Amor, ai estás, não te conheço,
Não sei quem tu és, mas sinto
O teu palpitar ofegante, na ânsia,
De um novo amor encontrar

Do outro lado da linha tu estás,
Delirando para o teu querido achar.
Imagino tua boca,
Pescoço e lindos olhos,

O horizonte olhando,
Para a tua paixão achar.
Um dia aflorará a tua imagem de Madona.
E quicas, possamos nosso amor saciar.