quarta-feira, 2 de maio de 2012
Varal
Por Marcelo Soares
"E o varal lá fora está úmido... e o silêncio aqui dentro está quieto!
E o tempo calado fala vagarosamente sem dizer muito, mostrando tudo...
Num tanto de coisas tudo parece estar tomando seus lugares num outro lugar!
E no coração todo silêncio quer dizer muito... e o pouco que se pensa se pesa.
Pesar a falta das coisas leves...
E no amar só se faz leve, como é leve a fortaleza do amar...
Um canto sozinho, que te sente longe... linda e leve.
Largamente amável
E lá fora a umidade parece quase triste,
mas é só o varal sozinho,
que sozinho sente falta de pendurar as roupas que vestem o amor!!!"
Por Marcelo Soares
Momentos VI
(desabafo)
Vai e grita pelas achadas imensas
que a vida se conquista
contra a violência e a morte
Diz
do amor que brota das areias
do amor solitário
do abraço fecundo que nasce
dos confins de nossos seres
Diz tudo
mas não digas que te amei
_ e amo_
pois chega-me a morte pela recusa.
Não quero morrer duas vezes!
Autor: Vera Duarte in: Poesia Africana de Língua Portuguesa, Antologia, 2012
(desabafo)
Vai e grita pelas achadas imensas
que a vida se conquista
contra a violência e a morte
Diz
do amor que brota das areias
do amor solitário
do abraço fecundo que nasce
dos confins de nossos seres
Diz tudo
mas não digas que te amei
_ e amo_
pois chega-me a morte pela recusa.
Não quero morrer duas vezes!
Autor: Vera Duarte in: Poesia Africana de Língua Portuguesa, Antologia, 2012
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